Ele viajou centenas de quilômetros e conseguiu seu tempo de classificação no último dia de Desafio. Seu nome é Neri Pasini. Ele se considera um médico de carros e fará de tudo para levar a Ford Ranger para a casa na final do Desafio Profissional IRWIN. Conheça-o melhor em nossa entrevista exclusiva.
Como você utiliza as ferramentas em seu trabalho?
Sou apaixonado pela minha profissão. Sou reparador automotivo, nossa mecânica é avançada. Tenho uma oficina que é uma clínica. Tem até um laboratório para cuidar de carros. Faço isso há 30 anos, comecei com 17. Sempre gostei de mexer com isso. Minha primeira bicicleta, eu que fiz e foi de madeira, éramos muito pobres e não tínhamos condição para esse tipo de coisa.
Você esperava ter um companheiro de Carlos Barbosa na final com você? Irá torcer para ele?
Eu esperava, para nós é muito bom, três pessoas do Rio Grande e duas de Carlos Barbosa. Não vou torcer para ele, lá será cada um por si e Deus para todos.
Como foi conseguir o tempo de classificação, vindo de tão longe e na última etapa?
Para mim foi muito difícil. Na sexta-feira eu falhei. Eu não conseguia me concentrar. Se eu deixasse a chance passar, não estaria entre os 16, eu estava muito tenso.
O que pretende fazer com o prêmio caso seja campeão?
Eu almejo o seguinte, se eu ganhar a Ranger, 50% seria minha, 50% para pessoas necessitadas. Esse é meu objetivo. A mesma coisa com o um milhão de dólares.
Acha possível bater o recorde mundial na final?
Acho possível. Na final será outro papo.
Qual adversário você acha que pode incomodar?
Acho que o Laercio Aparecido e o carioca também.
Como você está treinando para a final?
Estou treinando muito. Tenho 50 madeiras para cortar. Todos os dias eu treino. Treino em média uma hora e meia. Agora vou aumentar o ritmo.
Quando você estiver disputando a prova, o que vai estar em sua mente te motivando?
Quero ir lá fazer uma boa prova. Que todos tenham as condições de fazer uma boa prova e que vença o que estiver mais bem preparado.
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