terça-feira, 16 de novembro de 2010

PERFIL DE FINALISTA: ROBSON BARCELOS

Ele é dono do melhor tempo do Brasil e do mundo. Desde jovem, era viciado em esportes radicais. Competir é uma motivação para nosso entrevistado. Para ele, os segundos são decisivos na vida de qualquer um. Seu nome é Robson Barcelos. Ele trabalha como dublê e em entrevista exclusiva para nosso blog, o carioca contou os segredos do recordista mundial do Desafio Profissional IRWIN.


Olá Robson, acha que alguém irá bater seu recorde?
Olha, acho que o recorde sempre tem alguém batendo. Agora... Tenho uma surpresa na manga. Esse tipo de competição é complexa, você tem várias formas de ganhar tempo, depois que cheguei em determinado nível tem muita coisa. Há outras formas de ganhar tempo na prova, em meus treinamentos já estou fazendo de forma diferente.

Como você está treinando para final?
Não estou me preocupando muito com treino, tenho analisado meus vídeos e meus erros. Estou observando meus erros.

O que vai fazer com os prêmios?
Se eu ganhar o um milhão, vou doar uma parte da grana para uma instituição de caridade de tratamento de crianças com câncer. Já com a Ford Ranger, pretendo ficar com ela.

Quais os motivos para repetir a prova tantas vezes?
Todo o pessoal da IRWIN ajudou e incentivou. Isso é muito importante. A equipe tem muito boa vontade, o brasileiro é solidário, senti isso no primeiro dia que eu fiz a prova. Isso me motivou a repeti-la. Minha mulher me incentivou bastante também.

Dos finalistas, acha que algum pode incomodar na final?
Não querendo desmerecer ninguém, a única pessoa que eu tenho ali que tenho de me preocupar no momento serei eu. Agora estou brigando comigo mesmo, não estou contando mais os segundos, estou contando os milésimos. Eu consegui o recorde mundial e ocupar os dois primeiros lugares da região 5 e ainda não estou satisfeito..

Qual será seu maior incentivo na final?
Eu gosto de competir, me sinto bem, não tenho nenhum tipo de problema, participo desde os 12 anos de idade de competições. O que me motiva não é a premiação, não posso buscar motivação na minha vida numa coisa que ainda não é minha. O que tenho de motivação é o que eu conquistei durante todos os meus anos competindo, bater os recordes. Bati o recorde mundial de salto em altura de bicicleta, tenho outros de asa delta e pára-quedas. Penso no meu prazer, no prazer e na satisfação de dizer: eu consegui fazer algo que ninguém conseguiu. A premiação é uma consequência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário